BURNING COLORS

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PORTUGUÊS

"BURNING COLORS" apresenta-se como uma obra magistral do expressionismo abstrato contemporâneo com influências da color field painting e da arte gestual. Esta tela quadrada de proporções imponentes (100 x 100 cm) captura com extraordinária intensidade a essência transformadora e volátil do fogo, traduzida através de uma explosão cromática que parece emanar do próprio centro da composição. O artista emprega óleo sobre canvas com uma técnica que privilegia a vibração e interação das cores, criando uma superfície onde vermelhos incandescentes, laranjas vibrantes, amarelos luminosos e azuis profundos dançam e se entrelaçam em um movimento centrífugo que evoca simultaneamente chamas em movimento e energia cósmica primordial.

A composição é estruturada em torno de um núcleo central incandescente, dominado por vermelhos e laranjas intensos que irradiam calor visual e energia emocional. Esta região central funciona como epicentro cromático a partir do qual as cores parecem se expandir em todas as direções, criando um efeito visual que sugere tanto explosão quanto implosão - um paradoxo visual que mantém a tela em constante tensão dinâmica. Particularmente notável é a maneira como o artista emprega pinceladas multidirecionais que se sobrepõem e interagem, criando zonas de transição onde as cores se transformam umas nas outras, evocando o comportamento imprevisível e constantemente mutável das chamas. O formato quadrado da tela - uma escolha deliberadamente equilibrada - contrasta com a natureza assimétrica e caótica do fogo representado, estabelecendo um campo de contenção que amplifica a sensação de energia potencialmente incontrolável.

A paleta cromática empregada pelo artista é simultaneamente naturalista e transcendente, ancorada nos tons que associamos instintivamente ao fogo - vermelhos, laranjas e amarelos - mas expandindo-se para incluir azuis profundos, violetas misteriosos e pretos carbonizados que adicionam profundidade psicológica e complexidade visual à composição. Esta abordagem cromática estabelece um diálogo fascinante com tradições alquímicas e espirituais onde o fogo é entendido não apenas como elemento físico, mas como agente de transformação e purificação. A técnica de aplicação da tinta a óleo revela uma compreensão sofisticada das propriedades do material, com áreas de impasto denso contrastando com veladuras translúcidas que permitem que camadas subjacentes influenciem a percepção final, criando uma superfície que parece vibrar com luz interna.

O título "BURNING COLORS" opera em múltiplos níveis interpretativos, convidando a leituras que vão além da referência literal ao fogo. Na tradição da pintura abstrata, particularmente nas obras de artistas como Mark Rothko e Clyfford Still, a cor é entendida como veículo para experiências emocionais e espirituais profundas. Nesta perspectiva, o "queimar" das cores pode ser interpretado como metáfora para sua intensidade emocional e impacto psicológico - estas não são cores que simplesmente existem na tela, mas que ardem na consciência do espectador, deixando impressões duradouras. Alternativamente, a obra pode ser vista como uma meditação visual sobre transformação e impermanência - temas universais que encontram expressão perfeita no motivo do fogo, um elemento que simultaneamente destrói e renova, que consome e purifica.

Esta obra transcende categorias estilísticas simplistas para se estabelecer como uma contribuição significativa à arte contemporânea, demonstrando como o vocabulário tradicional do expressionismo abstrato pode ser revitalizado através de uma sensibilidade cromática refinada e uma abordagem que valoriza tanto o impacto emocional imediato quanto a contemplação prolongada. Ao transformar o motivo arquetípico do fogo em uma experiência visual de extraordinária riqueza e complexidade, o artista nos convida a reconsiderar nossa relação com este elemento primordial e com as emoções intensas que ele evoca. "BURNING COLORS" estabelece-se assim como uma obra que recompensa múltiplas visitas, revelando novas dimensões e relações cromáticas a cada contemplação, como as próprias chamas que nunca dançam exatamente da mesma forma duas vezes. Em um mundo cada vez mais digital e mediado, esta pintura reafirma o poder da arte tradicional de provocar respostas viscerais e transcendentes, conectando-nos com forças elementais que transcendem o cotidiano.

ENGLISH

"BURNING COLORS" presents itself as a masterful work of contemporary abstract expressionism with influences from color field painting and gestural art. This square canvas of imposing proportions (100 x 100 cm) captures with extraordinary intensity the transformative and volatile essence of fire, translated through a chromatic explosion that seems to emanate from the very center of the composition. The artist employs oil on canvas with a technique that privileges the vibration and interaction of colors, creating a surface where incandescent reds, vibrant oranges, luminous yellows, and deep blues dance and intertwine in a centrifugal movement that simultaneously evokes flames in motion and primordial cosmic energy.

The composition is structured around an incandescent central nucleus, dominated by intense reds and oranges that radiate visual heat and emotional energy. This central region functions as a chromatic epicenter from which the colors seem to expand in all directions, creating a visual effect that suggests both explosion and implosion - a visual paradox that keeps the canvas in constant dynamic tension. Particularly notable is the way the artist employs multidirectional brushstrokes that overlap and interact, creating transition zones where colors transform into one another, evoking the unpredictable and constantly changing behavior of flames. The square format of the canvas - a deliberately balanced choice - contrasts with the asymmetrical and chaotic nature of the represented fire, establishing a field of containment that amplifies the sensation of potentially uncontrollable energy.

The chromatic palette employed by the artist is simultaneously naturalistic and transcendent, anchored in the tones we instinctively associate with fire - reds, oranges, and yellows - but expanding to include deep blues, mysterious violets, and carbonized blacks that add psychological depth and visual complexity to the composition. This chromatic approach establishes a fascinating dialogue with alchemical and spiritual traditions where fire is understood not only as a physical element but as an agent of transformation and purification. The technique of applying oil paint reveals a sophisticated understanding of the material's properties, with areas of dense impasto contrasting with translucent glazes that allow underlying layers to influence the final perception, creating a surface that seems to vibrate with internal light.

The title "BURNING COLORS" operates on multiple interpretive levels, inviting readings that go beyond the literal reference to fire. In the tradition of abstract painting, particularly in the works of artists such as Mark Rothko and Clyfford Still, color is understood as a vehicle for profound emotional and spiritual experiences. In this perspective, the "burning" of colors can be interpreted as a metaphor for their emotional intensity and psychological impact - these are not colors that simply exist on the canvas, but that burn in the consciousness of the viewer, leaving lasting impressions. Alternatively, the work can be seen as a visual meditation on transformation and impermanence - universal themes that find perfect expression in the motif of fire, an element that simultaneously destroys and renews, that consumes and purifies.

This work transcends simplistic stylistic categories to establish itself as a significant contribution to contemporary art, demonstrating how the traditional vocabulary of abstract expressionism can be revitalized through a refined chromatic sensibility and an approach that values both immediate emotional impact and prolonged contemplation. By transforming the archetypal motif of fire into a visual experience of extraordinary richness and complexity, the artist invites us to reconsider our relationship with this primordial element and with the intense emotions it evokes. "BURNING COLORS" thus establishes itself as a work that rewards multiple visits, revealing new dimensions and chromatic relationships with each contemplation, like the flames themselves that never dance exactly the same way twice. In an increasingly digital and mediated world, this painting reaffirms the power of traditional art to provoke visceral and transcendent responses, connecting us with elemental forces that transcend the everyday.

 

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A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.

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