STORM OF COLORS
Técnica Empregada: Maestria na Fusão de Materiais
A obra "STORM OF COLORS" revela uma técnica sofisticada que combina magistralmente três meios distintos sobre um suporte robusto de canvas 400g. A tinta a óleo forma a espinha dorsal estrutural da composição, aplicada com pinceladas gestuais e vigorosas que criam texturas densas através da técnica de impasto. Observamos camadas espessas de pigmento que se elevam da superfície, especialmente nas áreas onde amarelos e verdes se encontram em faixas dinâmicas.
O esmalte introduz uma dimensão fluida e luminosa, criando áreas de pura transparência e brilho que contrastam dramaticamente com a opacidade oleosa. Esta técnica permite derramamentos controlados e acidentes felizes, onde as cores se misturam organicamente, formando padrões celulares reminiscentes de processos naturais.
A mídia mista adiciona complexidade textural através de elementos que criam relevos e variações de superfície, ampliando o vocabulário visual da obra. A interação entre os três materiais gera uma superfície heterogênea que reflete luz de múltiplas maneiras, do fosco ao brilhante.
Estilo Artístico: Expressionismo Abstrato Contemporâneo
"STORM OF COLORS" situa-se firmemente no território do Expressionismo Abstrato, com forte influência do Action Painting. A obra abandona completamente a representação figurativa em favor da expressão emocional pura através da cor e do gesto.
A paleta cromática - azuis profundos, verdes musgo, amarelos vibrantes, rosas delicados e toques de vermelho - é empregada de forma não-naturalística, priorizando o impacto emocional sobre a harmonia convencional. As pinceladas gestuais e os derramamentos fluidos criam um ritmo visual frenético que ecoa a espontaneidade e a intensidade características do movimento expressionista.
A composição revela uma energia centrífuga, onde as formas parecem explodir do centro em direção às bordas, criando uma sensação de movimento perpétuo e turbulência controlada.
Contexto: A Tempestade Interior
O título "STORM OF COLORS" funciona como chave interpretativa, sugerindo não uma tempestade meteorológica, mas uma tempestade psíquica - o tumulto emocional traduzido em linguagem visual. A dimensão quadrada de 120x120 cm cria um campo de força equilibrado que envolve o espectador na intensidade do momento criativo.
A obra representa a liberação catártica do artista, onde cada gesto, cada derramamento de tinta, cada explosão cromática funciona como um grito silencioso de expressão. É uma meditação sobre o caos criativo e a beleza que emerge da aparente desordem.
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A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.