SKULL

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PORTUGUÊS

Estilo e Características
"SKULL" se insere na tradição do Neo-Expressionismo Contemporâneo com influências da Arte Povera e do Expressionismo Abstrato. Esta obra imponente de 130 cm x 90 cm apresenta uma interpretação visceral e desconstruída da iconografia do crânio humano, tema recorrente na história da arte desde as vanitas do século XVII. O artista emprega uma paleta predominantemente terrosa e sanguínea – ocres, marrons, vermelhos oxidados e amarelos envelhecidos – pontuada por contrastes dramáticos de verde profundo e amarelo vibrante. A composição é dominada por uma forma central que evoca simultaneamente um crânio humano e uma máscara tribal, emergindo de um fundo turbulento de pinceladas gestuais e camadas sobrepostas de tinta.

Técnica e Materialidade
A combinação de óleo, esmalte e mídia mista resulta em uma superfície de extraordinária riqueza tátil e visual. O artista emprega técnicas de raspagem, gotejamento controlado e aplicação de tinta com instrumentos não convencionais, criando texturas que variam do translúcido ao densamente opaco. Particularmente notável é o tratamento das áreas que sugerem as cavidades oculares e a estrutura óssea, onde camadas de tinta foram parcialmente removidas para revelar substratos cromáticos anteriores, criando um efeito de profundidade arqueológica. Esta abordagem palimpséstica transforma a tela em um campo de escavação visual onde memória e materialidade se entrelaçam.

Significado e Interpretação
"SKULL" transcende a mera representação anatômica para explorar temas universais de mortalidade, transformação e a persistência da consciência frente à inevitabilidade da morte. A ambiguidade deliberada entre figuração e abstração convida o espectador a um diálogo íntimo com suas próprias concepções de finitude. O crânio, tradicionalmente símbolo de vanitas e memento mori, é reinterpretado como um portal entre estados de existência – não apenas um lembrete da morte, mas uma celebração da consciência que contempla sua própria transitoriedade. As cores vibrantes emergindo de fundos escuros sugerem vitalidade persistente mesmo frente à decomposição física, enquanto os drippings e escorrimentos evocam fluidos vitais e a dissolução das fronteiras entre corpo e ambiente.

Contexto Contemporâneo
Na arte contemporânea, onde questões de corporalidade, mortalidade e identidade são frequentemente exploradas, "SKULL" estabelece um diálogo com artistas como Damien Hirst, Jean-Michel Basquiat e Adrian Ghenie, porém com uma abordagem mais visceral e menos conceitual. A obra ressoa particularmente com o momento atual de reflexão global sobre fragilidade humana e resiliência coletiva. No mercado de arte, onde obras que reinterpretam iconografia clássica através de linguagens contemporâneas têm encontrado crescente valorização, esta peça oferece tanto profundidade histórica quanto relevância atual, funcionando simultaneamente como objeto estético e catalisador filosófico.

Impacto Estético
A experiência visual de "SKULL" é simultaneamente perturbadora e sedutora. A tensão entre reconhecimento e estranhamento – vemos um crânio, mas nunca completamente definido – cria um estado de atenção sustentada que transcende a contemplação passiva. As texturas táteis e os contrastes cromáticos convidam a uma aproximação física com a obra, enquanto a escala imponente (130 x 90 cm) estabelece uma relação quase corpórea com o espectador. Como nas melhores tradições expressionistas, a obra não busca agradar, mas provocar – não representa a morte, mas corporifica sua presença inquietante e transformadora, convidando a uma meditação visual sobre a beleza encontrada na impermanência e na constante metamorfose da matéria.

ENGLISH

Style and Characteristics
"SKULL" is situated within the tradition of Contemporary Neo-Expressionism with influences from Arte Povera and Abstract Expressionism. This imposing work of 130 cm x 90 cm presents a visceral and deconstructed interpretation of human skull iconography, a recurring theme in art history since the vanitas of the 17th century. The artist employs a predominantly earthy and sanguine palette – ochres, browns, oxidized reds, and aged yellows – punctuated by dramatic contrasts of deep green and vibrant yellow. The composition is dominated by a central form that simultaneously evokes a human skull and a tribal mask, emerging from a turbulent background of gestural brushstrokes and overlapping layers of paint.

Technique and Materiality
The combination of oil, enamel, and mixed media results in a surface of extraordinary tactile and visual richness. The artist employs techniques of scraping, controlled dripping, and paint application with unconventional instruments, creating textures that range from translucent to densely opaque. Particularly notable is the treatment of areas suggesting eye sockets and bone structure, where layers of paint have been partially removed to reveal previous chromatic substrates, creating an effect of archaeological depth. This palimpsestic approach transforms the canvas into a field of visual excavation where memory and materiality intertwine.

Meaning and Interpretation
"SKULL" transcends mere anatomical representation to explore universal themes of mortality, transformation, and the persistence of consciousness in the face of death's inevitability. The deliberate ambiguity between figuration and abstraction invites the viewer into an intimate dialogue with their own conceptions of finitude. The skull, traditionally a symbol of vanitas and memento mori, is reinterpreted as a portal between states of existence – not just a reminder of death, but a celebration of the consciousness that contemplates its own transience. The vibrant colors emerging from dark backgrounds suggest persistent vitality even in the face of physical decomposition, while the drippings and runoffs evoke vital fluids and the dissolution of boundaries between body and environment.

Contemporary Context
In contemporary art, where issues of corporeality, mortality, and identity are frequently explored, "SKULL" establishes a dialogue with artists such as Damien Hirst, Jean-Michel Basquiat, and Adrian Ghenie, but with a more visceral and less conceptual approach. The work resonates particularly with the current moment of global reflection on human fragility and collective resilience. In the art market, where works that reinterpret classical iconography through contemporary languages have found increasing appreciation, this piece offers both historical depth and current relevance, functioning simultaneously as an aesthetic object and a philosophical catalyst.

Aesthetic Impact
The visual experience of "SKULL" is simultaneously disturbing and seductive. The tension between recognition and estrangement – we see a skull, but never completely defined – creates a state of sustained attention that transcends passive contemplation. The tactile textures and chromatic contrasts invite a physical approach to the work, while the imposing scale (130 x 90 cm) establishes an almost corporeal relationship with the viewer. As in the best expressionist traditions, the work does not seek to please, but to provoke – it does not represent death, but embodies its unsettling and transformative presence, inviting a visual meditation on the beauty found in impermanence and the constant metamorphosis of matter.

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Sobre a loja

A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.

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