PANTANAL

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Análise Técnica A obra "PANTANAL" é uma tela de grandes dimensões (98x176 cm) que apresenta uma composição predominantemente abstrata, dominada por uma rica paleta de tons de verde. A superfície da tela é marcada por uma interação dinâmica entre verdes profundos, quase pretos, e tons mais claros, esverdeados e vibrantes, que se espalham e se entrelaçam. Não há um ponto focal claro ou figuras definidas, mas sim um padrão orgânico que preenche todo o campo visual.

O verde é a cor central, variando desde um verde-musgo intenso e escuro, que sugere profundidade e sombra, até um verde-limão mais claro e luminoso, que parece emergir e flutuar na superfície. Essa variação cromática cria um contraste visual que é fundamental para a percepção da obra, estabelecendo uma sensação de luz e escuridão intrínseca ao ambiente natural. A composição é difusa e orgânica, sem linhas rígidas ou formas geométricas discerníveis. Os elementos de cor se distribuem de maneira fluida, criando manchas e veios que sugerem movimento e a complexidade de um ecossistema natural. A ausência de um horizonte ou perspectiva linear convida o observador a uma imersão na superfície da pintura, como se estivesse observando um detalhe macroscópico ou uma visão aérea indefinida.

A técnica de esmalte sobre tela é um fator determinante para a estética e o impacto da obra. O esmalte confere à superfície um acabamento particular: geralmente brilhante e resistente, por vezes com uma qualidade vítrea. Essa característica visual é essencial para mimetizar a superfície da água e a umidade luxuriante do Pantanal, capturando a forma como a luz interage com superfícies molhadas e folhagens densas. O esmalte permite a criação de texturas pronunciadas, mesmo que de uma forma diferente do óleo ou acrílico, onde as pinceladas (ou a aplicação) podem ser visíveis e as áreas de relevo sugerem a densidade das plantas aquáticas, a lama e a intrincada malha da vegetação pantaneira. A forma como o esmalte "assenta" ou "escorre" pode ter sido explorada para criar os padrões orgânicos e fluidos. Os pequenos pontos e aglomerações de tinta clara podem simular o brilho da luz na água ou o eflorescer da vida microscópica.


Análise Conceitual O título "PANTANAL" contextualiza imediatamente a obra, direcionando a interpretação para a vasta e exuberante planície alagável brasileira – o Pantanal Mato-Grossense, a maior do mundo, conhecido por sua incrível biodiversidade e seu ciclo de inundações. A abstração da pintura, longe de ser um impedimento, torna-se uma potente ferramenta para evocar a essência do bioma, em vez de uma representação literal.

A obra parece capturar uma visão aérea ou um close-up ampliado da superfície da água e da vegetação densa do Pantanal. Os tons escuros poderiam representar as águas profundas e sombrias dos rios e lagoas, ou as sombras da densa floresta. Os verdes mais claros e luminosos, por sua vez, evocam a proliferação de plantas aquáticas, como vitórias-régias e aguapés, ou a explosão de algas e plâncton que cobrem as superfícies durante as cheias, fenômeno característico do ciclo anual de inundações e secas da região. A dinâmica entre as manchas claras e escuras pode simbolizar o pulsar da vida, a interação constante entre luz e sombra, terra e água, que define o Pantanal como um ecossistema vivo e mutável.

A obra transmite uma sensação de imersão profunda na natureza. Há um mistério e uma grandiosidade silenciosa, sugerindo a vastidão e a inatingibilidade de certos aspectos do ecossistema. A riqueza dos verdes pode evocar a exuberância da vida selvagem (como onças-pintadas, capivaras, tucanos, araras) e a fertilidade do solo, mas também a fragilidade e a necessidade de preservação desse santuário natural. O observador é convidado a contemplar a beleza intrínseca e a complexidade visual do Pantanal, sentindo sua energia vital e seu ritmo cíclico, sem a necessidade de identificar elementos específicos.


Análise Estilística Estilisticamente, "PANTANAL" se insere na corrente da abstração lírica ou do Abstracionismo Biomórfico, que busca inspiração em formas e processos naturais para criar composições não figurativas. A obra estabelece um diálogo com a arte que explora a materialidade da tinta e a gestualidade para expressar a essência de um lugar ou fenômeno natural. A técnica de esmalte, com sua superfície brilhante e fluida, pode remeter a aspectos do Expressionismo Abstrato que valorizam o gesto espontâneo e a liberação da cor, embora aqui aplicada para evocar a natureza e seus elementos, e não diretamente a emoção humana no sentido clássico expressionista.

A composição "all-over", onde não há um ponto focal central e a energia se distribui por toda a tela, remete à forma como a natureza se apresenta – sem um centro único, mas com uma profusão de detalhes interconectados. Essa abordagem estilística permite que a obra seja uma homenagem poderosa e imersiva ao Pantanal, transcendendo a representação documental para capturar sua atmosfera e dinamismo inerentes. O grande formato da tela amplifica a sensação de imersão, convidando o espectador a se perder na vastidão e nos detalhes micro e macroscópicos do bioma, em vez de apenas observá-lo.


Conclusão "PANTANAL" é uma poderosa homenagem abstrata a um dos ecossistemas mais ricos e dinâmicos do planeta. Através da maestria do esmalte e da exploração de uma paleta de verdes, a obra transcende a representação figurativa para capturar a alma, a vitalidade e a atmosfera única do Pantanal Mato-Grossense, convidando à contemplação e à reflexão sobre a magnificência da natureza e sua constante transformação. A peça funciona como uma janela para a essência primordial da vida selvagem e aquática, refletindo a beleza de suas planícies alagáveis, sua flora exuberante e sua fauna diversa.

 

 

ENGLISH

Technical Analysis The artwork "PANTANAL" is a large-scale canvas (98x176 cm) presenting a predominantly abstract composition, dominated by a rich palette of green tones. The canvas surface is marked by a dynamic interaction between deep, almost black greens, and lighter, vibrant, greenish hues that spread and intertwine. There is no clear focal point or defined figures, but rather an organic pattern that fills the entire visual field.

Green is the central color, ranging from an intense, dark moss green, suggesting depth and shadow, to a lighter, more luminous lime green that appears to emerge and float on the surface. This chromatic variation creates a visual contrast fundamental to the artwork's perception, establishing a sense of light and darkness intrinsic to the natural environment. The composition is diffuse and organic, without rigid lines or discernible geometric shapes. The color elements are distributed fluidly, creating patches and veins that suggest movement and the complexity of a natural ecosystem. The absence of a horizon or linear perspective invites the viewer to immerse themselves in the painting's surface, as if observing a macroscopic detail or an undefined aerial view.

The enamel on canvas technique is a crucial factor for the artwork's aesthetic and impact. Enamel gives the surface a particular finish: generally glossy and resistant, sometimes with a glassy quality. This visual characteristic is essential for mimicking the water's surface and the luxuriant humidity of the Pantanal, capturing how light interacts with wet surfaces and dense foliage. Enamel allows for the creation of pronounced textures, albeit differently from oil or acrylic, where brushstrokes (or application) can be visible and relief areas suggest the density of aquatic plants, mud, and the intricate mesh of Pantanal vegetation. The way enamel "sets" or "runs" might have been explored to create the organic and fluid patterns. Small dots and clusters of light paint can simulate the sparkle of light on water or the efflorescence of microscopic life.


Conceptual Analysis The title "PANTANAL" immediately contextualizes the artwork, directing its interpretation towards the vast and lush Brazilian floodable plain – the Mato-Grossense Pantanal, the largest in the world, known for its incredible biodiversity and its flood cycle. The painting's abstraction, far from being an impediment, becomes a potent tool to evoke the essence of the biome rather than a literal representation.

The artwork seems to capture an aerial view or a magnified close-up of the Pantanal's water surface and dense vegetation. The dark tones could represent the deep, shadowy waters of rivers and lagoons, or the shadows of the dense forest. The lighter, luminous greens, in turn, evoke the proliferation of aquatic plants, such as Victoria water lilies and water hyacinths, or the explosion of algae and plankton covering surfaces during floods, a characteristic phenomenon of the region's annual wet and dry cycle. The dynamic interplay between light and dark patches can symbolize the pulse of life, the constant interaction between light and shadow, land and water, which defines the Pantanal as a living, mutable ecosystem.

The artwork conveys a sense of deep immersion in nature. There is a mystery and a silent grandeur, suggesting the vastness and intangible nature of certain aspects of the ecosystem. The richness of greens can evoke the exuberance of wildlife (such as jaguars, capybaras, toucans, macaws) and the fertility of the soil, but also the fragility and the need for preservation of this natural sanctuary. The observer is invited to contemplate the intrinsic beauty and visual complexity of the Pantanal, feeling its vital energy and cyclical rhythm, without the need to identify specific elements.


Stylistic Analysis Stylistically, "PANTANAL" fits into the current of lyrical abstraction or Biomorphic Abstraction, which seeks inspiration in natural forms and processes to create non-figurative compositions. The artwork establishes a dialogue with art that explores the materiality of paint and gesturality to express the essence of a place or natural phenomenon. The enamel technique, with its glossy and fluid surface, can evoke aspects of Abstract Expressionism that value spontaneous gesture and the liberation of color, although here applied to evoke nature and its elements, rather than directly human emotion in the classical expressionist sense.

The "all-over" composition, where there is no central focal point and energy is distributed throughout the canvas, reflects how nature presents itself – without a single center, but with a profusion of interconnected details. This stylistic approach allows the artwork to be a powerful and immersive homage to the Pantanal, transcending documentary representation to capture its inherent atmosphere and dynamism. The large format of the canvas amplifies the sense of immersion, inviting the viewer to get lost in the vastness and the micro and macroscopic details of the biome, rather than just observing it.


Conclusion "PANTANAL" is a powerful abstract homage to one of the planet's richest and most dynamic ecosystems. Through the mastery of enamel and the exploration of a green palette, the work transcends figurative representation to capture the soul, vitality, and unique atmosphere of the Pantanal Mato-Grossense, inviting contemplation and reflection on the magnificence of nature and its constant transformation. The piece functions as a window into the primordial essence of wild and aquatic life, reflecting the beauty of its flooded plains, its lush flora, and its diverse fauna

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A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.

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