HARVEST

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PORTUGUÊS

Estilo e Contexto Artístico
"HARVEST" apresenta-se como uma obra notável de expressionismo botânico contemporâneo, executada em óleo e mídia mista sobre canvas (60 cm × 40 cm). O artista estabelece um diálogo sofisticado entre a tradição da natureza-morta e sensibilidades abstracionistas contemporâneas, criando uma celebração visual da abundância que transcende a representação literal. A composição dinâmica é povoada por formas frutíferas estilizadas que ocupam o espaço pictórico com vitalidade orgânica – sugerindo maçãs, peras, romãs, uvas e outras frutas sem recorrer à mimese fotográfica. A paleta cromática é extraordinariamente vibrante e sazonal: vermelhos suculentos, laranjas terrosos, amarelos solares e verdes vibrantes dominam, complementados por toques de azuis e púrpuras que evocam sombras e profundidade. Esta sinfonia cromática não apenas descreve frutas específicas, mas captura a essência sensorial da colheita – aquele momento de plenitude e abundância que marca o ciclo agrícola. As pinceladas expressivas e gestuais criam um senso de movimento e energia vital que anima as formas, sugerindo não objetos estáticos, mas manifestações de processos naturais em constante transformação.

Materialidade e Técnica
A execução técnica revela um domínio excepcional do meio oleoso combinado com elementos de mídia mista que adicionam dimensões texturais e táteis à obra. Particularmente notável é o tratamento das superfícies frutíferas: camadas translúcidas de verniz criam áreas de luminosidade que evocam o brilho natural de cascas de frutas maduras, enquanto empastes texturizados sugerem a materialidade carnuda da polpa. A incorporação de mídia mista – possivelmente incluindo colagens de materiais orgânicos, sementes, fragmentos de tecido ou papel – adiciona elementos texturais que intensificam a dimensão tátil da obra, convidando o olhar a percorrer superfícies que variam de lisas e brilhantes a rugosas e matéricas. As técnicas de aplicação variam dramaticamente: desde pinceladas fluidas e transparentes que criam profundidade atmosférica, até aplicações densas e texturizadas que projetam elementos para o primeiro plano. Esta heterogeneidade técnica cria uma superfície de complexidade topográfica que espelha a própria diversidade do mundo natural representado, onde cada fruta possui sua textura, densidade e qualidade superficial específicas.

Significado e Narrativa Sazonal
"HARVEST" transcende a natureza-morta decorativa para evocar uma narrativa visual sobre ciclos naturais, abundância e gratidão. A colheita, como momento culminante do ciclo agrícola, representa simultaneamente realização e promessa – a concretização de esforços passados e a garantia de sustento futuro. A obra captura esta dualidade temporal: as frutas representadas são simultaneamente resultado (de florescimento, crescimento, maturação) e potencial (de nutrição, sementes, continuidade). A estilização expressiva das formas frutíferas – que preserva sua essência reconhecível enquanto transcende detalhes literais – convida a uma apreciação que vai além do puramente visual para evocar memórias gustativas, olfativas e táteis associadas a estas frutas. Esta qualidade sinestésica transforma a experiência da obra em um engajamento multissensorial que espelha nossa relação corporal com os frutos da terra. A abundância representada evoca também tradições culturais de celebração da colheita presentes em diversas civilizações – desde festivais pagãos de equinócio até celebrações contemporâneas de Ação de Graças – posicionando a obra em diálogo com tradições visuais e rituais que transcendem fronteiras culturais específicas.

Relevância Contemporânea
Em uma era caracterizada por desconexão crescente dos ciclos naturais e produção alimentar industrializada, "HARVEST" posiciona-se como uma meditação visual profundamente relevante sobre nossa relação fundamental com a terra e seus frutos. A obra dialoga diretamente com movimentos contemporâneos de slow food, agricultura sustentável e reconexão com fontes alimentares – tendências que buscam restabelecer relações mais conscientes e diretas com a origem de nosso sustento. Simultaneamente, sua abordagem que equilibra reconhecimento e transfiguração reflete tensões produtivas na cultura contemporânea entre tradição e inovação, entre valorização de práticas ancestrais e busca por novas linguagens expressivas. O formato intimista da tela (60 cm × 40 cm) cria uma presença física que convida à contemplação próxima, estabelecendo uma relação quase devocional com o observador que espelha atitudes de reverência e gratidão tradicionalmente associadas à colheita. Esta ênfase na intimidade e contemplação posiciona a obra em diálogo produtivo com movimentos contemporâneos que buscam desacelerar experiências culturais e cultivar formas de atenção mais profundas e sustentadas.

Impacto Estético e Sensorial
O impacto de "HARVEST" é profundamente sinestésico, operando simultaneamente em múltiplos registros sensoriais. A riqueza cromática e textural não apenas estimula a visão, mas evoca memórias gustativas, olfativas e táteis associadas às frutas representadas, criando uma experiência visual que transcende o puramente óptico para engajar o corpo inteiro. A composição dinâmica, onde formas frutíferas parecem dançar e interagir no espaço pictórico, cria um movimento visual que mantém o olhar em constante exploração, descobrindo novas relações e detalhes a cada passagem. Esta qualidade cinética espelha a própria vitalidade da natureza representada – não como conjunto de objetos inertes, mas como manifestação de processos vitais em constante transformação. Para observadores contemporâneos frequentemente desconectados de ciclos agrícolas, a obra funciona como um lembrete visual da abundância natural que sustenta nossa existência; para aqueles familiarizados com práticas de cultivo, evoca memórias específicas de colheitas passadas. Em ambos os casos, "HARVEST" convida a uma forma de contemplação que reconecta o observador com ciclos naturais fundamentais, oferecendo uma experiência simultaneamente estética, sensorial e existencial que celebra nossa dependência fundamental dos frutos da terra.

ENGLISH

"HARVEST" presents itself as a remarkable work of contemporary botanical expressionism, executed in oil and mixed media on canvas (60 cm × 40 cm). The artist establishes a sophisticated dialogue between the still-life tradition and contemporary abstractionist sensibilities, creating a visual celebration of abundance that transcends literal representation. The dynamic composition is populated by stylized fruitful forms that occupy the pictorial space with organic vitality – suggesting apples, pears, pomegranates, grapes, and other fruits without resorting to photographic mimesis. The chromatic palette is extraordinarily vibrant and seasonal: succulent reds, earthy oranges, solar yellows, and vibrant greens dominate, complemented by touches of blues and purples that evoke shadows and depth. This chromatic symphony not only describes specific fruits but captures the sensory essence of harvest – that moment of fullness and abundance that marks the agricultural cycle. The expressive and gestural brushstrokes create a sense of movement and vital energy that animates the forms, suggesting not static objects, but manifestations of natural processes in constant transformation.

Materiality and Technique
The technical execution reveals an exceptional mastery of the oily medium combined with mixed media elements that add textural and tactile dimensions to the work. Particularly notable is the treatment of fruit surfaces: translucent layers of varnish create areas of luminosity that evoke the natural shine of ripe fruit skins, while textured impastos suggest the fleshy materiality of pulp. The incorporation of mixed media – possibly including collages of organic materials, seeds, fabric fragments, or paper – adds textural elements that intensify the tactile dimension of the work, inviting the eye to traverse surfaces that range from smooth and shiny to rough and materic. Application techniques vary dramatically: from fluid and transparent brushstrokes that create atmospheric depth, to dense and textured applications that project elements to the foreground. This technical heterogeneity creates a surface of topographical complexity that mirrors the very diversity of the natural world represented, where each fruit possesses its specific texture, density, and surface quality.

Meaning and Seasonal Narrative
"HARVEST" transcends decorative still-life to evoke a visual narrative about natural cycles, abundance, and gratitude. The harvest, as the culminating moment of the agricultural cycle, simultaneously represents achievement and promise – the realization of past efforts and the guarantee of future sustenance. The work captures this temporal duality: the fruits represented are simultaneously result (of flowering, growth, maturation) and potential (of nutrition, seeds, continuity). The expressive stylization of fruit forms – which preserves their recognizable essence while transcending literal details – invites an appreciation that goes beyond the purely visual to evoke gustatory, olfactory, and tactile memories associated with these fruits. This synesthetic quality transforms the experience of the work into a multisensory engagement that mirrors our bodily relationship with the fruits of the earth. The abundance represented also evokes cultural traditions of harvest celebration present in various civilizations – from pagan equinox festivals to contemporary Thanksgiving celebrations – positioning the work in dialogue with visual and ritual traditions that transcend specific cultural boundaries.

Contemporary Relevance
In an era characterized by increasing disconnection from natural cycles and industrialized food production, "HARVEST" positions itself as a deeply relevant visual meditation on our fundamental relationship with the earth and its fruits. The work dialogues directly with contemporary movements of slow food, sustainable agriculture, and reconnection with food sources – trends that seek to reestablish more conscious and direct relationships with the origin of our sustenance. Simultaneously, its approach that balances recognition and transfiguration reflects productive tensions in contemporary culture between tradition and innovation, between valuing ancestral practices and seeking new expressive languages. The intimate format of the canvas (60 cm × 40 cm) creates a physical presence that invites close contemplation, establishing an almost devotional relationship with the observer that mirrors attitudes of reverence and gratitude traditionally associated with harvest. This emphasis on intimacy and contemplation positions the work in productive dialogue with contemporary movements that seek to decelerate cultural experiences and cultivate deeper and more sustained forms of attention.

Aesthetic and Sensory Impact
The impact of "HARVEST" is deeply synesthetic, operating simultaneously in multiple sensory registers. The chromatic and textural richness not only stimulates vision but evokes gustatory, olfactory, and tactile memories associated with the represented fruits, creating a visual experience that transcends the purely optical to engage the entire body. The dynamic composition, where fruit forms seem to dance and interact in the pictorial space, creates a visual movement that keeps the eye in constant exploration, discovering new relationships and details with each passage. This kinetic quality mirrors the very vitality of the represented nature – not as a set of inert objects, but as a manifestation of vital processes in constant transformation. For contemporary observers often disconnected from agricultural cycles, the work functions as a visual reminder of the natural abundance that sustains our existence; for those familiar with cultivation practices, it evokes specific memories of past harvests. In both cases, "HARVEST" invites a form of contemplation that reconnects the observer with fundamental natural cycles, offering an experience that is simultaneously aesthetic, sensory, and existential, celebrating our fundamental dependence on the fruits of the earth.

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Sobre a loja

A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.

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