FACEFOOT

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PORTUGUÊS

Uma Exploração Surreal da Identidade Fragmentada
"FACEFOOT" (74 x 28 cm, óleo e mídia mista sobre canvas) apresenta-se como uma obra magistral do Surrealismo Biomórfico Contemporâneo, onde o artista desafia nossas percepções convencionais através da justaposição inesperada de elementos faciais e podais. A composição vertical, intencionalmente alongada, cria um espaço visual que sugere tanto um totem antropomórfico quanto um estudo anatômico distorcido. Dominada por tons carnais, ocres terrosos e vermelhos orgânicos, a paleta cromática estabelece imediatamente associações com o corpo humano, enquanto sutis toques de azul e verde criam pontos de tensão visual que amplificam o estranhamento da composição.

A técnica mista empregada pelo artista revela camadas de significado através de texturas táteis e transparências que sugerem a complexidade da experiência corporal. O rosto, posicionado onde esperaríamos encontrar um pé, apresenta expressão enigmática – simultaneamente serena e perturbadora – enquanto elementos podais emergem de áreas faciais, criando uma quimera anatômica que desafia categorias. Esta inversão deliberada de extremidades corporais convida a reflexões sobre identidade, mobilidade e percepção, questionando as fronteiras entre diferentes aspectos do ser físico e como estes definem nossa experiência no mundo.

Particularmente notável é o tratamento das texturas, onde o artista emprega técnicas que evocam tanto a suavidade da pele facial quanto a calosidade plantar, criando contrastes táteis que amplificam o impacto conceitual da obra. As pinceladas expressivas em certas áreas contrastam com aplicações meticulosas em outras, sugerindo a dualidade entre consciência e instinto, intelecto e corporeidade. A linha central que divide sutilmente a composição pode ser interpretada como uma reflexão sobre dualidades fundamentais – mente/corpo, pensamento/ação, identidade/alteridade – temas recorrentes na tradição surrealista.

Os elementos de colagem e mídia mista introduzem referências visuais a sistemas anatômicos, mapas neurais e padrões de movimento, enriquecendo a leitura da obra além do impacto visual inicial. A assinatura discreta do artista, integrada à composição como se fosse mais um elemento anatômico, sugere uma reflexão sobre a identidade do criador em relação à sua criação. Esta obra não apenas dialoga com a tradição surrealista de Magritte e Ernst, mas também incorpora elementos da arte contemporânea e neurociência, criando pontes entre diferentes campos do conhecimento humano.

Em sua totalidade, "FACEFOOT" transcende o mero exercício formal para se tornar uma meditação visual sobre a fragmentação da identidade contemporânea e as limitações de nossas categorias perceptivas. A obra convida o espectador a questionar como construímos significado a partir de elementos corporais e como estas construções moldam nossa compreensão do ser. Através desta reconfiguração provocativa da anatomia humana, o artista cria um espaço de contemplação onde o familiar torna-se estranho e o estranho torna-se revelador – oferecendo uma experiência estética que é simultaneamente desconcertante e profundamente significativa.

ENGLISH

A Surreal Exploration of Fragmented Identity
"FACEFOOT" (74 x 28 cm, oil and mixed media on canvas) presents itself as a masterful work of Contemporary Biomorphic Surrealism, where the artist challenges our conventional perceptions through the unexpected juxtaposition of facial and pedal elements. The vertical composition, intentionally elongated, creates a visual space that suggests both an anthropomorphic totem and a distorted anatomical study. Dominated by fleshy tones, earthy ochres, and organic reds, the chromatic palette immediately establishes associations with the human body, while subtle touches of blue and green create points of visual tension that amplify the strangeness of the composition.

The mixed technique employed by the artist reveals layers of meaning through tactile textures and transparencies that suggest the complexity of bodily experience. The face, positioned where we would expect to find a foot, presents an enigmatic expression – simultaneously serene and disturbing – while pedal elements emerge from facial areas, creating an anatomical chimera that defies categories. This deliberate inversion of bodily extremities invites reflections on identity, mobility, and perception, questioning the boundaries between different aspects of the physical self and how these define our experience in the world.

Particularly notable is the treatment of textures, where the artist employs techniques that evoke both the softness of facial skin and plantar callosity, creating tactile contrasts that amplify the conceptual impact of the work. The expressive brushstrokes in certain areas contrast with meticulous applications in others, suggesting the duality between consciousness and instinct, intellect and corporeality. The central line that subtly divides the composition can be interpreted as a reflection on fundamental dualities – mind/body, thought/action, identity/otherness – recurring themes in the surrealist tradition.

The elements of collage and mixed media introduce visual references to anatomical systems, neural maps, and patterns of movement, enriching the reading of the work beyond the initial visual impact. The artist's discrete signature, integrated into the composition as if it were another anatomical element, suggests a reflection on the creator's identity in relation to their creation. This work not only dialogues with the surrealist tradition of Magritte and Ernst but also incorporates elements of contemporary art and neuroscience, creating bridges between different fields of human knowledge.

In its totality, "FACEFOOT" transcends mere formal exercise to become a visual meditation on the fragmentation of contemporary identity and the limitations of our perceptual categories. The work invites the viewer to question how we construct meaning from bodily elements and how these constructions shape our understanding of being. Through this provocative reconfiguration of human anatomy, the artist creates a space for contemplation where the familiar becomes strange and the strange becomes revealing – offering an aesthetic experience that is simultaneously disconcerting and deeply meaningful.


 

 

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Sobre a loja

A Galeria Margot nasceu do olhar sensível e da jornada pessoal do médico e artista plástico Fábio Teixeira. Fundada como um espaço de expressão e resiliência, a galeria celebra a arte contemporânea em suas diversas formas, refletindo a paixão de seu idealizador por cores, texturas e a capacidade transformadora da criação artística. Mais que uma galeria, é um lugar onde a arte floresce como um legado de amor e superação.

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